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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


De vez em quando é melhor do que nunca!

Hoje não faz tanto frio, apenas chove dentro de mim! Sinto o calor do meu corpo, ainda vivo, fazer evaporar o dilúvio calmamente. Transbordo pelos poros, pelas lágrimas e pelas órbitas ainda doloridas. Acho que preciso transpor as barreiras do infinito e chegar a lugar nenhum. Talvez lá o sol tenha a cor daquela flor que morreu em cima da mesa por falta de calor, água e amor. Vejo um beija-flor solitário, acredito que ele espera encontrar sua flor preferida. Provavelmente a finada flor, a preferida, está no vaso sob a mesa compondo o ambiente com sua natureza morta. Pelo menos ele voa. E eu? Vejo as flores morrerem. Outras nascerem. Mas o sol ainda não mudou de cor. Ou será que mudou e eu não percebi? Talvez, esquecer das coisas simples da vida é muito simples mesmo! Perceber que o simples começa a aparecer quando dá lugar ao complexo. É, acho que agora está tudo claro, mas não vou colocar óculos escuros. O que menos preciso é de ver tudo cinza! Isso, meu bem, é coisa de quem vive em preto e branco. Eu quero mesmo é viver no colorido, no bater asas, no evaporar, no sentir, no andar, no gozar interminávelmente e no amar, mesmo que ele chore de vez em quando...

Fragmentos de mim, por Caio Fernando Abreu. (Meu mestre!)

"Só quem já teve um dragão em casa pode saber como essa casa fica deserta depois que ele parte."

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


De dentro...

Restou pouco,
Mas ainda tem forma e sente calor!