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terça-feira, 29 de março de 2011

To Wish Impossible Things

Parei de contar os dias, desde quando comecei a viver com a tua ausência. A noite, quando vou descansar o corpo morto de sono, deito para o lado oposto da cama, pois lá tua ausência se faz menos presente, eu digo menos, mas ainda é muito. Acordo sozinho, chove lá fora e inunda tudo aqui dentro. Saio e vou para qualquer lugar, onde a inundação do lado de fora seja menos fria e dolorosa e vou...procurar o sol. Meio clichê isso, eu sei, mas quando é escuro aqui, toda claridade é bem vinda. Se tiver calor, é melhor ainda. Aquele mesmo calor que me acordava de manhã no abraço de braços intermináveis, do teu corpo quente ao alcance do meu prazer; do teu deitar e no meu peito descansar; do teu pranto, ao alcance do meu desespero; do teu olhar mais belo e misterioso, ao alcance da minha nudez; do teu cheiro, ao alcance da minha boca.
E desesperadamente eu grito para o vento: "Abraça tua loucura antes que seja tarde demais!", na tentativa de voltar a sentir calor. O telefone toca e em silêncio eu ouço: "Tarde demais!".
E subitamente, começa a chover...

quinta-feira, 17 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Desabafo...

Juro que tentei de todo jeito
Confesso que não sei mais como agir
Desculpe, mas não dá mais para engolir
Não cabe mais em mim tanta tristeza
Teus beijos já não tem o mesmo gosto
Teus olhos já não brilham como antes
Tuas mãos já não me tocam como eu quero
Pra que tentar levar isso a diante?
Se a vida quis que fosse diferente
Se o tempo foi finito pra nós dois
Já não vejo mais saída para a gente
Se o amor que havia em ti por mim se foi
Pois sinto que o que sou já não te encanta
E que já não sou o mesmo para ti
É difícil caminhar por uma estrada
Sem a tua mão na minha até o fim
Me diz então porque razão tentar seguir em frente
Se machucar, chorar, se já não há Amor
Me diz então porque razão tentar seguir em frente
Se a chama entre a gente o tempo apagou...

Faço das palavras do meu amigo Paulo Dourado (Banda Sala Nossa) as minhas palavras também. Nesse momento, a única coisa que lateja dentro de mim, chama-se: Silêncio...