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quarta-feira, 27 de abril de 2011

A difícil arte de deixar ir...




Deixar ir é sempre um processo doloroso, difícil, mórbido até...

Deixar ir aquele Amor, aquela pessoa querida, aquela memória recente que vai aos poucos perdendo sua cor e ficando cinza.

Deixar ir aquele sonho que ficou esquecido em cima da estante empoeirada.

Deixar ir é um ritual de passagem em constante movimento, é cíclico, assim como doer também o é, só que mais presente ainda.

Hoje eu deixo você ir. Contra minha vontade, deixo você ir para qualquer lugar. Só não esqueça de deixar o endereço, para que eu possa ir também um dia...quem sabe.

Remar contra a correnteza cansa e uma hora optamos por deixar ela nos levar de encontro ao mar e de lá, quem sabe, voltar a amar.

Já deixei ir demais, já deixei partir demais e hoje tudo isso vai ficar aqui. Todos os meus sonhos, amores, dores, cores, o Preto, o branco, o cheiro de mar, os meus devaneios, as minhas angústias, deixo tudo aqui guardado...por que hoje, quem vai sou eu!

Feito "Espumas ao vento", eu vou!

Sentindo todo o seu "Vapor Barato", eu vou!

Desvendando o seu "Codinome Beija-Flor", eu vou!

Diante da "Sua Estupidez", eu vou!

Com minha "Asa Partida", eu vou!

Cantando "As Canções que você fez pra mim", eu vou!

"TO MAKE YOU FEEL MY LOVE", eu vou!!!












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