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terça-feira, 29 de março de 2011

To Wish Impossible Things

Parei de contar os dias, desde quando comecei a viver com a tua ausência. A noite, quando vou descansar o corpo morto de sono, deito para o lado oposto da cama, pois lá tua ausência se faz menos presente, eu digo menos, mas ainda é muito. Acordo sozinho, chove lá fora e inunda tudo aqui dentro. Saio e vou para qualquer lugar, onde a inundação do lado de fora seja menos fria e dolorosa e vou...procurar o sol. Meio clichê isso, eu sei, mas quando é escuro aqui, toda claridade é bem vinda. Se tiver calor, é melhor ainda. Aquele mesmo calor que me acordava de manhã no abraço de braços intermináveis, do teu corpo quente ao alcance do meu prazer; do teu deitar e no meu peito descansar; do teu pranto, ao alcance do meu desespero; do teu olhar mais belo e misterioso, ao alcance da minha nudez; do teu cheiro, ao alcance da minha boca.
E desesperadamente eu grito para o vento: "Abraça tua loucura antes que seja tarde demais!", na tentativa de voltar a sentir calor. O telefone toca e em silêncio eu ouço: "Tarde demais!".
E subitamente, começa a chover...

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