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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Gonzaguinha - Que Nem Jiló

Na Lembrança...


"- E o que a gente vira quando vai embora de alguém? E o Senhô respondeu:
- Uns viram pó. Outros caem igual estrela do céu. Outros só viram a esquina… E têm aqueles que nunca vão embora.
- Não? E eles ficam onde, Senhô?
- Na lembrança."

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Frangmentos de mim mesmo por Caio F. Abreu

A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não.
(Caio F. Abreu)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tiê - Se enamora

Colecionador de Doces Torturas

Eu, colecionador de doces torturas, ladrão de momentos.
Faço minha tristeza sorrir na hora de deitar o corpo cansado.
Quando desapareço na imensidão do sono e vou ao encontro das memórias recentes.

Eu, ladrão de momentos, colecionador de doces torturas.
Perdido na solidão que namora a minha solitude.
Sigo em busca de novas torturas.
E vou para qualquer lugar que faça meu coração bater no descompasso de momentos fugazes.

(Marcos Ma Vie)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tiê - Assinado Eu

Quem foi que botou a chuva dentro dos meus olhos?

Hoje acordei com aquela saudade boa e descontrolada de você, a mesma saudade que deixa a angústia entrar sem pedir licença. Meu único pedido era: "sai desse corpo que não te pertence, saudade malvada!"
Daí lembrei de uma amiga que disse que "saudade boa não se mata, a gente só apara as pontas pra não doer tanto!"
Sei não viu, fico pensando em quantas pontas já aparei e em quantas vezes mais precisarei fazer isso...aparar. 
Fico pensando nas fotos que visito quase sempre, como um culto a um santo em particular. E tome saudade!!!
Saudade de tudo, do cheiro, da textura da pele, do calor do corpo, do peso da existência nas costas do outro, do beijo, do coração invertido, do riso espontâneo e raro, do olho grande, do acordar, do adormecer no meu peito...
Hoje acordei meio Mariana Aydar: "Quem foi que botou a chuva dentro dos meus olhos?"

(Marcos Ma Vie)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A DISTÂNCIA (Roberto Carlos)


Nunca mais você ouviu falar de mim
Mas eu continuei a ter você
Em toda esta saudade que ficou...
Tanto tempo já passou e eu não te esqueci.
Quantas vezes eu pensei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.
O que restou do nosso amor ficou
No tempo, esquecido por você...
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou, só eu não te esqueci.
Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar, não consegui
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar
Que eu nunca te esqueci
Quantas vezes eu pensei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.


sábado, 5 de novembro de 2011

Live - Lightning Crashes

Te encontro em meia hora?


”Ando bem nostálgico. Larguei o emprego a poucos dias. Penso em viajar, recomeçar tudo sem você. Talvez consiga, ser de novo, enfim feliz! Me distanciei das pessoas, ando bastante solitário. Não faço barba, sempre mancho a camisa de café. Voltei a fumar também! As vezes bebo, nesses domingos monótonos, deito no chão e me sufoco de tédio, nostalgias, saudades e porres. Não sei se consigo continuar. Tá bem difícil! A propósito, eu morri ontem… Por dentro. Apodreci, congelei, sequei de vez. Como de costume, fui aquele lugar que tomávamos café, quer dizer, onde eu comprava o café pra te levar na cama e te acordar aos beijos. Passei em frente a uma loja de televisivos também, por incrível que pareça, nosso filme estava passando em todas as telas. Ignorei. Doía! Passei a frente da livraria, e vi aquele seu livro; favorito, até, aquele que você tentava me convencer a ler quando nos conhecemos e ficava me contando a história… Comprei ele! Não sei, talvez me fizesse mais próximo de você mesmo depois de tudo que aconteceu. Vi casais apaixonados, e sentia inveja. Lembrava de como éramos. Vi crianças e lembrei dos nomes que tentávamos escolher antes de dormir, via idosos e lembrava dos nossos ‘para sempre…’ Do tempo que ficaríamos juntos. Tudo me lembrava você! Passei em frente aquela praça também, cujo banco fica no topo e dá pra ver toda a cidade. Aquela que você sempre me pedia meia hora que já ia chegar e demorava algumas horas se arrumando pra tentar me surpreender! Mal sabia que ficava linda de qualquer forma pra mim. O dia queria me dizer alguma coisa, tinha perdido a noção de tempo, desde que aquilo aconteceu. Não estou dentro de mim, alias, cheguei e olhei o calendário: Dia 27 de julho! Naquele dia, completavam-se cinco anos após sua morte. Ontem, alias! Eu…Encarei o calendário e não quis acreditar. Pela primeira vez, cai em mim que tinha te perdido, mesmo nos amando. Não gosto dessa ideia! Faziam cinco anos, e eu ainda te amava, você ainda era tudo pra mim…
Eu disse que seria pra sempre, não é? Pois então; Te encontro em meia hora?“

P.S.: texto retirado de uma rede social, nome do autor não foi revelado.