Check it out!

domingo, 29 de julho de 2012

A você: um pouco mais de calor



Eu te amo e te amando vou me perdendo dentro da doce loucura dos que amam, Dos que descobrem que o amor tem o cheiro da cor, do sabor e do beijo roubado no acordar do amanhecer ao teu lado.


Que o amor tem o desejo do banho colado no box apertado ao teu lado. 


Que o amor tem o calor sob o sol escaldante na praia em plena sexta-feira ao teu lado.


Que o amor é esperar nervoso no aeroporto lotado e teu sorriso iluminado fazer tudo desaparecer ao meu lado.


Que o amor é ouvir o galo cantar noite a dentro na loucura gostosa dos que amam gemendo calado. 


Que o amor é ver o tempo fechado e ter a sorte de dormir mais uma noite com você do meu lado porque o voo foi cancelado. 


Que o amor é poder ser acordado com o telefone tocando e poder ouvir um "Bom dia!" da voz do ser amado. 


É, o amor tem me ensinado todos os dias que na montanha-russa da vida o que fica são as sensações, o frio na barriga, o coração que bate em um delicioso descompasso. Já os altos e baixos que ela percorre, as subidas e descidas...fazem parte da estrada!




Texto de Marcos Ma Vie

quarta-feira, 18 de julho de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Secador Maçã e Lente

Para você!

Vivia em um reino distante e comum um jovem contador de histórias que há muito estava a procura de algo especial que desse felicidade. Já se sabe que para sermos felizes não é preciso muito, apenas o necessário, mas para este jovem comum faltava-lhe uma cor. E assim começa a história do jovem contador de histórias que buscava a cor da felicidade. Para surpresa de todos, algo muito verdadeiro estava prestes a acontecer. Desde...  não se sabe muito bem quando, mas desde algum tempo, este menino olhou para o céu e quando avistou uma estrela que brilhava mais que todas, colocou na cabeça que sua vida estava faltando uma cor e corria o risco de ficar fosca.
Estava decidido a sair em busca dessa cor e não tinha quem tirasse essa idéia de sua cabeça.
Chegou a hora da busca. Os moradores da cidade comum eram comuns demais para saber o caminho ou dar alguma dica de como encontrar a cor que estava faltando para o garoto.
A cidade comum não era tão comum assim, possuia uma ponte que não ligava nenhum lugar, estava no meio do nada e não tinha sentido, mas foi lá que o garoto virou guardião da ponte e encontrou a cor que faltava.
Como guardião, ele passou a levar vários livros para ponte, alguns certamente guardavam poemas lindos. Essa cor podia ser considerada um verdadeiro principe encantado, para quem ainda acredita nessas coisas - o que não era o caso dos moradores comuns da cidade comum.
Por mais que tentasse disfarçar, seu caminho foi alterado por aquela cor. O garoto estava sorrindo!
- Mas que garoto doido! - pensou alguém comum.
- Certamente está lembrando de algo engraçado - comentou um senhor comum de chapeu mais comum ainda.
No outro dia, o garoto estava caminhando de modo comum pelas ruas da cidade comum, com seus moradores comuns, mas algo estava diferente. Em segundos ele estava sorrindo.
Ele encontrou a cor. Encontrou a cor que há muito seu coração procurava.
A cidade comum estava diferente, já não era mais comum, era especial.
"Nada do que toco se transforma em ouro, em prata ou música. Mas o que me toca de repente vira um tesouro à flor da pele."
Por mais que o garoto tentasse, não conseguia disfarçar. A cidade toda via que estava diferente. No dia seguinte estava em todos os jornais:
GAROTO ENCONTROU UMA COR BRILUZ!
A cidade estava alvoroçada para saber que cor era essa.
- Acho que deve ser a oitava nota musical. - murmurou a senhora com um gira-sol nos cabelos.
-Será o Flictz? - quis saber o pipoqueiro da praça.
 A verdade era que o garoto estava evidentemente fora do comum.
Sabia-se que eram vários passeios na ponte e sempre acontecia a mesma coisa. Ele sempre voltava com aquele sorriso.
- O garoto está sorrindo para uma árvore!
- Só pode estar doente. - disse a médica da cidade comum.
Quando era questionado pelo motivo de risos e pensamentos, de querências e sentimentos, com um leve sorriso dizia:
"Procurar pelas coisas, mesmo as impossíveis. é avivar de longe a brasa das estrelas. Ora! O que seria das coisas invisiveis se não fosse a ilusão de aprender a vê-las?"
O jeito era usar um disfarce para ninguém reconhecê-lo. Como sua foto estava espalhada por todo canto, tratou de ficar bem diferente. Colocou uma camisa vermelha e os cabelos para frente, sem contar os chinelos menores que os pés!
Quem o visse acharia que era outra pessoa, até o dia que foi visto conversando com o vento. A única frase que se pode ouvir foi:
"COM VOCÊ MEU CÉU É MAIS ABERTO!'



Texto de Wellington Pedro.


P.S.: Já tem um certo tempo que não posto. Estive ausente para amar, para descobrir que aqui dentro do peito ainda tem um coração e não um buraco, como eu pensava ter.
Continuo amando, irradiando alegria, transbordando de felicidade.
Confesso que quando a gente está feliz fica difícil parar para escrever, ficar difícil não viver esse amor e mais difícil fica quando queremos sentar e escrever.


O texto acima é todo simbólico, cheio de mensagens subliminares. Sabe aquela clássica frase: "Só entende, quem namora?" Poizé, é assim que eu volto paulatinamente a postar. Cheio de amor, de luz e de paz!


 Marcos Mavie

quarta-feira, 28 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Keep Thinking...


Campo Minado (Jessé)


Já andei por tantas terras
Já venci mil guerras
Já levei porradas, dominei meu medo
Já cavei trincheiras no meu coração

Descobri nos pesadelos sonhos mutilados
E acordei no meio de anjos cansados
De serem usados pela solidão

Ah! Meu coração é um campo minado
Muito cuidado, ele pode explodir
E se depois de tão dilacerado
For desarmado por quem há de vir

Alguém que queira compensar a dor
Plantar o sonho e ver nascer a flor
Alguém que queira então me residir
E explodir meu coração de amor



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

HURT (by NIN)







I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end

You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of shit
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could call have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If i could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Forgiveness - Elisa ft. Antony

Então eu vou com você!

"Pedro era tão claro, que no escuro, quando estava nu, eu ficava olhando para ele a espera de que sua pele fosforescesse como roupa branca na luz negra. Talvez por isso, por outras coisas também, a primeira vez que o vi tive uma sensação de dourado. Digo sensação porque, no primeiro momento, não vi seu rosto, seu corpo, a dimensão que ocupava no espaço. Vento, poeira. Tudo isso, que vinha dele e soprava sobre mim, era dourado.
Eu estava quase dormindo quando ele entrou numa daquelas estações de metrô meio desertas depois das dez, onze horas da noite.Ponte Pequena, Tiradentes, Luz, nunca vou saber qual, nunca vou saber de onde veio, naquela vez e em todas as outras. No vagão vazio, apenas eu sentado num canto, a mochila entre as pernas, morto de sono depois de mais uma daquelas viagens ao Rio de Janeiro, ele podia ter sentado.Foi assim que pensei quando a porta se abriu e entrou alguém que eu ainda não sabia que era ele, e não abri os olhos, porque não valia a pena, eu não procurava ninguém, naquele tempo. Pedro não sentou, embora todos os lugares, a não ser o meu, estivessem vazios. Ficou parado à minha frente, a mochila exatamente entre seus dois pés abertos. E seus pés, em sentido oposto, quase colados nos meus, ridículos, malucos. Como se dançássemos, dois homens estranhos e sozinhos, no vagão do último metrô.
Nesse momento, começou a acontecer aquela sensação. Ainda sou capaz de lembrar como, pouco antes de vê-lo parado à minha frente, fui abrindo devagar os olhos. Como se despertasse enquanto alguém abria a janela, tomado por aquela mesma sensação de dourado de quando amanhece ou anoitece nos dias claro de luz, e o sol, um instante antes de surgir ou sumir, joga sobre o horizonte todos os seus presságios, e se você souber olhar, como os homens do campo e os bichos parecem saber, poderia perfeitamente profetizar como será esse dia ou essa noite que começam ou terminam, até mesmo o dia e a noite seguintes, e muitos outros. A estação inteira, se tiver esse olhar, você pode. Desse mesmo jeito, feito bicho ou homem do campo, embora não fosse nenhum dos dois, quem sabe por estar suspenso à beira do sono, por outras coisas também, assim o previ, antes de vê-lo.
Dia após dia, no começo claro, e uma por uma de todas as estações de Pedro, antecipei.  Depois, igual a essas nuvens douradas nas bordas e roxas no centro, que à medida que o sol sobe ou desce, nasce ou morre, vão transbordando lentas a escuridão do roxo em seu núcleo, enquanto o dourado se desfaz tão rápido que, se você piscar, num segundo ele já não está mais ali, e enquanto você se pergunta mas como? ou para onde foi? porque o roxo quase negro tomou toda a superfície da nuvem e, ela mesma, além da nova cor, já ganhou também outra forma súbita e inteiramente diversa. Assim ele se tornaria. Por enquanto, não, por enquanto eu tinha apenas uma sensação de dourado.
Erguendo os olhos para o rosto daquele homem jovem que eu ainda não sabia que era Pedro, entre os solavancos do trem, do lado oposto da barra amarela que afunda o túnel, tomado por aquelas sensações e todas essas outras que tento especificar agora, algumas sem nome, como aquele calafrio crispado e gozoso da montanha-russa, um segundo antes de despencar no abismo, esbarrei num rosto que oscilava de um lado para o outro, eu não sabia se pelo balanço do trem ou se estaria um pouco bêbado.
Devia ser sábado, passava da meia noite.
Ele sorriu pra mim. E perguntou:
- Você vai para a Liberdade?
- Não, eu vou para o paraíso.
Ele sentou-se ao meu lado. E disse:
- Então eu vou com você."

Fragmento o Livro Onde Andará Dulce Veiga, de Caio Fernando Abreu.




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Epilepsy is Dancing

"Cut me in quadrants
Leave me in the corner
Ooh now it's passing
Ooh now I'm dancing"

The Bluest Eyes


Quando os olhos falam mais que o silêncio, tudo se cala, tudo se acaba...
(Marcos Ma Vie)

Se ela disse...eu digo também! Audrey Hepburn, amém!