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terça-feira, 17 de julho de 2012

Para você!

Vivia em um reino distante e comum um jovem contador de histórias que há muito estava a procura de algo especial que desse felicidade. Já se sabe que para sermos felizes não é preciso muito, apenas o necessário, mas para este jovem comum faltava-lhe uma cor. E assim começa a história do jovem contador de histórias que buscava a cor da felicidade. Para surpresa de todos, algo muito verdadeiro estava prestes a acontecer. Desde...  não se sabe muito bem quando, mas desde algum tempo, este menino olhou para o céu e quando avistou uma estrela que brilhava mais que todas, colocou na cabeça que sua vida estava faltando uma cor e corria o risco de ficar fosca.
Estava decidido a sair em busca dessa cor e não tinha quem tirasse essa idéia de sua cabeça.
Chegou a hora da busca. Os moradores da cidade comum eram comuns demais para saber o caminho ou dar alguma dica de como encontrar a cor que estava faltando para o garoto.
A cidade comum não era tão comum assim, possuia uma ponte que não ligava nenhum lugar, estava no meio do nada e não tinha sentido, mas foi lá que o garoto virou guardião da ponte e encontrou a cor que faltava.
Como guardião, ele passou a levar vários livros para ponte, alguns certamente guardavam poemas lindos. Essa cor podia ser considerada um verdadeiro principe encantado, para quem ainda acredita nessas coisas - o que não era o caso dos moradores comuns da cidade comum.
Por mais que tentasse disfarçar, seu caminho foi alterado por aquela cor. O garoto estava sorrindo!
- Mas que garoto doido! - pensou alguém comum.
- Certamente está lembrando de algo engraçado - comentou um senhor comum de chapeu mais comum ainda.
No outro dia, o garoto estava caminhando de modo comum pelas ruas da cidade comum, com seus moradores comuns, mas algo estava diferente. Em segundos ele estava sorrindo.
Ele encontrou a cor. Encontrou a cor que há muito seu coração procurava.
A cidade comum estava diferente, já não era mais comum, era especial.
"Nada do que toco se transforma em ouro, em prata ou música. Mas o que me toca de repente vira um tesouro à flor da pele."
Por mais que o garoto tentasse, não conseguia disfarçar. A cidade toda via que estava diferente. No dia seguinte estava em todos os jornais:
GAROTO ENCONTROU UMA COR BRILUZ!
A cidade estava alvoroçada para saber que cor era essa.
- Acho que deve ser a oitava nota musical. - murmurou a senhora com um gira-sol nos cabelos.
-Será o Flictz? - quis saber o pipoqueiro da praça.
 A verdade era que o garoto estava evidentemente fora do comum.
Sabia-se que eram vários passeios na ponte e sempre acontecia a mesma coisa. Ele sempre voltava com aquele sorriso.
- O garoto está sorrindo para uma árvore!
- Só pode estar doente. - disse a médica da cidade comum.
Quando era questionado pelo motivo de risos e pensamentos, de querências e sentimentos, com um leve sorriso dizia:
"Procurar pelas coisas, mesmo as impossíveis. é avivar de longe a brasa das estrelas. Ora! O que seria das coisas invisiveis se não fosse a ilusão de aprender a vê-las?"
O jeito era usar um disfarce para ninguém reconhecê-lo. Como sua foto estava espalhada por todo canto, tratou de ficar bem diferente. Colocou uma camisa vermelha e os cabelos para frente, sem contar os chinelos menores que os pés!
Quem o visse acharia que era outra pessoa, até o dia que foi visto conversando com o vento. A única frase que se pode ouvir foi:
"COM VOCÊ MEU CÉU É MAIS ABERTO!'



Texto de Wellington Pedro.


P.S.: Já tem um certo tempo que não posto. Estive ausente para amar, para descobrir que aqui dentro do peito ainda tem um coração e não um buraco, como eu pensava ter.
Continuo amando, irradiando alegria, transbordando de felicidade.
Confesso que quando a gente está feliz fica difícil parar para escrever, ficar difícil não viver esse amor e mais difícil fica quando queremos sentar e escrever.


O texto acima é todo simbólico, cheio de mensagens subliminares. Sabe aquela clássica frase: "Só entende, quem namora?" Poizé, é assim que eu volto paulatinamente a postar. Cheio de amor, de luz e de paz!


 Marcos Mavie

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